Para muitas civilizações antigas, a saúde era influenciada por atividades divinas. E até para algumas tribos primitivas a doença era um problema de alma, que um feiticeiro tratava com a ajuda de magia e plantas.
Nas antigas Grécia e Roma, eles achavam que as doenças resultavam do desequilíbrio de 4 líquidos: o sangue, a bílis amarela, a bílis negra e a fleuma.
O conceito de saúde foi muito influenciado por Hipócrates, para ele as doenças eram devido a causas naturais. Com Hipócrates, a medicina passou a basear-se na observação e no raciocínio dedutivo.
A partir do séc. XVI a observação do interior do corpo humano, com a dissecação de cadáveres, fez com que se ampliassem os conhecimentos do corpo humano, então, o corpo humano passou a ser encarado como uma máquina.
No séc. XIX, foram ampliados os conhecimentos sobre a origem das doenças. Uma das maiores descobertas foi a relação entre microrganismos e doenças como a tuberculose, a raiva ou a cólera. Percebeu-se, então, que era preciso prevenir para combater este agentes patogénicos.
Em resultado da crescente complexidade da vida nas cidades, novos problemas surgiram, o que implicou uma redefinição dos conceitos de saúde e de doença.
Visto estes acontecimentos,a Organização Mundial de Saúde, em 1948 definiu saúde como: "a situação de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades.
A saúde obviamente interfere com desenvolvimento social, económico e pessoal, e por isso, está ligada com a qualidade de vida.
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